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Thursday, 8 October 2009

Ler + por -

Susan Sontag

Boas notícias.. Eis que temos a decorrer mais duas iniciativas que permitem desenvolver adequadamente a nossa cultura literária sem termos necessariamente que esvaziar os bolsos.. As iniciativas partem do jornal Expresso e, mais uma vez, da revista Sábado. Esta última, tal como nos tem vindo a habituar, escolheu mais “oito obras de peso”, sendo que algumas delas são mesmo referências obrigatórias no âmbito da literatura contemporânea: “O Nome da Rosa” de Humberto Eco, “A Conspiração Contra a América” de Philip Roth, “Justine” de Lawrence Durrel ou o “Amante do Vulcão” de Susan Sontag, são exemplos disso.. acessíveis pelo preço de 1,50€. Por outro lado o Expresso com a colecção “Clássicos da Humanidade” permite, por apenas 1€, adquirir seis adaptações das obras universais da literatura. As adaptações dos textos são da autoria de João de Barros, Aquilino Ribeiro e António Sérgio e são ilustradas por André Letria. Em seguida fica a lista completa das duas colecções.

Colecção Sábado:

1. “O Nome da Rosa” de Umberto Eco – 24 de Setembro
2. “A Malinche” de
Laura Esquivel – 1 de Outubro
3. “O Danúbio” de
Cláudio Magris – 8 de Outubro
4. “A Conspiração Contra a América” de
Philip Roth – 15 de Outubro
5. “Uma Questão Pessoal” de
Kenzaburo Oe – 22 de Outubro
6. “Justine” de
Lawrence Durrell – 29 de Outubro
7. “Tim” de
Colleen McCullough – 5 de Novembro
8. “O Amante do Vulcão” de
Susan Sontag – 12 de Novembro

Colecção Expresso:

1. Adaptação de “Peregrinação” de Fernão Mendes Pinto - 19 de Setembro
2. Adaptação de “Os Lusíadas” de
Luís de Camões - 25 de Setembro
3. Adaptação de “As viagens de Gulliver” de
Jonathan Swift - 3 de Outubro
4. Adaptação de “Odisseia” de
Homero - 9 de Outubro
5. Adaptação de “História Trágico Marítima” de
Bernardo Gomes de Brito - 17 de Outubro
6. Adaptação de “A Eneida” de
Virgílio- 24 de Outubro

Thursday, 24 September 2009

Livros que se lêem

Uma das trintas e três tragédias sobreviventes desde o século V a. C. até aos nossos dias, que pertence a um dos autores da tríade Ésquilo, Sófocles e Eurípedes das tragédias gregas, e que também graças a Sigmund Freud segue como uma das referências máximas da cultura ocidental; também está agora disponível na barra lateral deste blog, na secção “Em destaque”: leia-se “Édipo-Rei” de Sófocles.

"Édipo e a Esfinge" de Gustave Moreau.

Wednesday, 4 February 2009

Parabéns Cotovia


É com entusiasmo que deixo aqui a referência a mais uma iniciativa que permite sem grandes gastos enriquecer a biblioteca lá de casa. A editora Cotovia festeja 20 anos, e, para comemorar a data, até 14 de Fevereiro todos os livros do seu catálogo estão com descontos de 20 a 40% de desconto... Para além disso tem-se ainda a oportunidade de adquirir livros manuseados a partir de 1€. A editora está situada na rua Nova da Trindade, Nº 24.

Thursday, 29 January 2009

Ler com a Sábado

A revista Sábado iniciou no passado dia 22 a quarta edição da colecção Biblioteca Sábado. Como tem vindo a ser habitual, foi feita uma aposta na selecção de obras de irrefutável importância literária, que podem ser adquiridas pela módica quantia de 1€. A revista é lançada todas as quintas-feiras e esta iniciativa termina no dia 6 de Março. Parabéns pela acção.


As obras seleccionadas desta edição:

"Mar Morto" de Jorge Amado,
"Samarcanda" de
Amin Maalouf,
"Os Filhos da Meia Noite" de
Salman Rushdie,
"As Cidades Invisíveis" de
Italo Calvino,
"Lolita" de
Vladimir Nabokov,
"Vasto Mar de Sargaços" de
Jean Rhys,
"O Quarto Protocolo" de
Frederick Forsyth.

Tuesday, 20 January 2009

Edgar Allan Poe - 200 Anos

Na sequência da celebração dos 200 anos de Edgar Allan Poe (19/01/1809 - 07/10/1849), fica também aqui o reconhecimento do escritor a quem muito deve a história do romance moderno. Como sugestão de leitura, recomenda-se "The Fall of the House of Usher" ("A queda da casa de Usher") - 1839 -, uma narrativa curta, que relata na primeira pessoa acontecimentos terríveis que se desenvolvem na mansão Usher. Porventura este conto é o exemplo maior da sagacidade com que Poe consegue impregnar a sua escrita com um terror psicológico que é capaz de dominar as suas personagens frágeis que singularmente oscilam entre a lucidez e a loucura.

"The Fall of the House of Usher" - 1894 illustration by Aubrey Beardsley.

Monday, 19 January 2009

what is said...

E eis que temos novamente a 7ª arte a reconhecer o talento de F. Scott Fitzgerald; autor enquadrado na "geração perdida" da literatura americana, que escreveu algumas das obras mais elegantes de sempre, como "The Great Gatsby" (1925; “O Grande Gatsby”) ou o romance inacabado, publicado postumamente, “The Last Tycoon” (“O Último Magnata”).

da vida:
"The Beautiful and Damned" by John Curran.

da obra:
"The Curious Case of Benjamin Button" by David Fincher.

"The Great Gatsby" by Baz Luhrmann.

+ sobre Fitzgerald no grande ecrã: veja-se aqui.

Tuesday, 13 January 2009

Livros que se lêem

O nome maior do Modernismo Português tem agora a si dedicado um dicionário onde também se focam os conhecimentos que se têm do movimento: "Dicionário de Fernando Pessoa e do Modernismo Português". Fernando Pessoa é com certeza um dos representantes da literatura Portuguesa que merece tal relevo e devido a isso fica também aqui expressa a admiração pelo autor com a sugestão de leitura de uma das suas obras maiores: “O livro do desassossego”. Leia-se aqui (formato pdf).

Tuesday, 10 July 2007

Letras - William Burroughs

“Junky” by William Burroughs
(primeira edição: 1953 / Ace Books)

Reconhecido por se empenhar em destruir opiniões pré-estabelecidas em relação à arte da literatura, William Burroughs conseguiu criar um legado que provoca juízos díspares. Também as temáticas abordadas podem levar a que assim seja, no entanto toda a crítica parece ser consensual em afirmar que o autor deve ser lido pois a sua atitude acabou por influenciar uma geração de artistas tanto do meio literário como do cinema, música e pintura, o que o levou a ser um elemento chave para entender parte dos movimentos artísticos do século XX.
Não será em “Junky” (apresentado originalmente sobre o pseudónimo de William Lee), porém, que vamos encontrar a utilização da “técnica do corte” (usada em “Naked Lunch”) que tornou o formato da escrita de Burroughs perfeitamente reconhecível, mas sim os conteúdos da sua escrita, aqui plenamente definidos e conseguidos numa escrita narrativa simples: (tal como não podia deixar de ser) o autor pega na sua vida para elaborar a relação que o narrador da obra tem com o ópio de um jeito imaginário que só um grande escritor é capaz de conseguir: cru, descarnado – tal como reconhecemos que a sua escrita é - e genuinamente humano. É também a questões da sociedade que o livro não quer ser alheio, porém as leituras que podem ser feitas são várias (quer sejam elas as de que o autor tomou uma posição de crítica do universo abordado, quer não) no entanto à arte é-lhe indiferente que assim seja, pois acima disso temos aqui o que realmente interessa: um ícone da liberdade de expressão.